Com cerca de 900 mil trabalhadores, a Igreja Católica na Alemanha mudou suas regras trabalhistas para permitir que funcionários abertamente gays ou LGBT (lésbicas, gays, homossexuais e bissexuais) possam permanecer na instituição.
Segundo o canal de notícias alemão DW, a modificação foi aprovada no dia 22 de novembro, quase um ano depois que 125 trabalhadores da instituição realizaram uma manifestação na qual se declararam homossexuais.
Pela norma anterior, o funcionário que assumisse sua orientação sexual poderia ser demitido. O mesmo valia para divorciados heterosexuais que se casassem pela segunda vez.
A Conferência Episcopal Alemã, liderada pelo Bispo Georg Batzing, observou a esse respeito que “explicitamente, como nunca antes, a diversidade nas instituições eclesiásticas é reconhecida como uma riqueza”.
Sendo assim, a igreja mudou suas regras para não mais penalizá-los.
“Todos os colaboradores podem, independentemente de suas funções específicas, origem, religião, idade, deficiência, gênero, identidade sexual e modo de vida, ser representantes do amor incondicional de Deus e, portanto, de uma igreja que serve as pessoas, sempre que trazem uma atitude positiva e abertura à mensagem evangélica (e) respeitar o caráter cristão da instituição”, diz a nota.
Por sua vez, o Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK) indicou que a emenda está “atrasada”, enquanto a Comunidade das Femininas Católicas Alemãs descreveu a reforma como um “marco”.
Redação Exibir / Leiliane Lopes