O Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), atende 380 pessoas em transição de gênero. Destas, 280 são crianças com idades entre 4 e 17 anos.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) emitiu uma nota de repúdio contra a aplicação de procedimentos de transição de gênero em crianças e adolescentes, apontando uma série de razões.
Entre elas os riscos recentemente descobertos sobre os bloqueadores de puberdade que são hormônios que impendem o desenvolvimento do corpo dentro do sexo biológico da criança.
“Há controvérsias acerca dos efeitos da utilização desses medicamentos. Isso acontece porque a supressão de hormônios gera consequências sobre o desenvolvimento dos ossos, do cérebro e de outras partes do corpo”, citam os juristas que se basearam em pesquisas recentes realizadas na Holanda, no Canadá e na Inglaterra que foram analisadas pelo jornal The Times.
“Outro receio associado aos bloqueadores da puberdade se refere ao desenvolvimento mental do indivíduo, pois os hormônios sexuais influenciam as habilidades sociais e de autorreflexão do ser humano”, diz a ANAJURE citando outros estudos.
A questão do arrependimento de crianças e adolescentes que, na fase adulta desistem de tentar se parecer com o sexo oposto também foi citada na nota dos juristas que analisam também questões legais sobre o que diz a legislação brasileira sobre o desenvolvimento sadio desses públicos.
Por fim, a entidade anuncia que enviaram a nota técnica para o Ministério da Saúde e também para o Conselho Federal de Medicina. Leia na íntegra aqui.
Redação Exibir / Leiliane Lopes