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20/01/2025

Entretenimento

Justiça reconhece pastora Denise Seixas como presidente interina da Bola de Neve

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A 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reconheceu, na última quinta-feira (9/1), a pastora Denise Seixas como presidente interina e vice-presidente da igreja Bola de Neve. A decisão foi tomada pela juíza Camila Bariani e determina que Denise, viúva do fundador Rinaldo Luiz de Seixas, assuma o cargo após sua morte em novembro, causada por um acidente de moto.

A disputa judicial entre Denise e o conselho deliberativo da igreja já dura meses. A decisão anula o que foi definido em uma reunião extraordinária realizada em 18 de novembro, um dia após a morte de Rinaldo, quando o conselho elegeu Gilberto Custódio de Aguiar como vice-presidente interino.

A magistrada apontou falhas no estatuto da igreja, que concentra poder na figura do presidente, o que, segundo ela, é arriscado no atual cenário de disputa. Para garantir a estabilidade administrativa, a Justiça manteve o corpo diretivo que atuava antes do falecimento do líder religioso.

O conselho deliberativo contesta a legitimidade de Denise no cargo, alegando que ela renunciou à vice-presidência em agosto de 2024. Além disso, alega que Denise recebeu valores referentes a pensões e benefícios, somando cerca de R$ 340 mil. A pastora nega as acusações e afirma que não houve acordo válido.

A situação ganhou complexidade após o Tribunal de Justiça anular o divórcio de Denise e Rinaldo, tornando-a oficialmente viúva. Com isso, os acordos feitos durante o processo de separação, não homologados, perderiam validade jurídica, o que fortalece a posição de Denise como herdeira e líder interina.

O conselho da igreja acusa Denise de invadir propriedades da instituição e questiona a continuidade dos pagamentos. Em nota, alegam que ela segue usufruindo dos benefícios acordados, enquanto a defesa da pastora rebate, afirmando que as acusações são infundadas e que os valores mencionados não foram recebidos.

A disputa jurídica ainda não tem data para ser encerrada, mas a decisão da 12ª Vara Cível marca um capítulo importante na briga pelo controle da igreja Bola de Neve, envolvendo questões administrativas, financeiras e pessoais.

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