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18/05/2024

Entretenimento

Mulher bissexual cria igreja para acolher cristãos LGBTQIAP+

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Luciana Petersen, uma jornalista de 26 anos, cresceu em uma família pastoral evangélica no interior de São Paulo. Sua vida sempre esteve imersa na religião, morando próximo à igreja e participando ativamente de atividades artísticas e sociais ligadas à fé. A história foi contata para a revista Marie Claire.

Apesar da forte influência religiosa, Luciana enfrentou restrições e proibições, como assistir a programas considerados “mundanos” e não poder frequentar eventos sociais. Na adolescência, ela começou a questionar as normas e dogmas da igreja, especialmente em relação à homossexualidade, buscando embasamento bíblico para as crenças vigentes.

Durante a faculdade em Minas Gerais, Luciana teve contato com movimentos cristãos progressistas, que a ajudaram a ampliar sua visão sobre questões sociais e políticas dentro do contexto da religião. Foi nesse período que ela começou a entender e aceitar sua própria bissexualidade.

Aos 24 anos, Luciana foi expulsa da igreja que frequentava por se posicionar publicamente a favor dos direitos LGBTQIAP+. No ano anterior, ela havia criado uma igreja virtual pelo WhatsApp para acolher cristãos não cisgêneros e passou a se reunir regularmente com grupos de cristãos progressistas.

Esses encontros culminaram na fundação da comunidade Oásis, uma igreja inclusiva liderada por Luciana e Matheus Machado, que também foi expulso de sua igreja por ser gay. A maioria dos participantes da Oásis é LGBTQIAP+ e a comunidade busca oferecer um espaço seguro e acolhedor para aqueles que muitas vezes são marginalizados em ambientes religiosos tradicionais.

Redação Exibir Gospel