Em entrevista ao programa Fox Nation, Riley Gaines, uma ex-nadadora universitária que acabou de se formar na Universidade de Kentucky, falou sobre sua experiência de treinar ao lado da atleta trans Lia Thomas.
Gaines tomou conhecimento sobre a presença de Lia, que nada pela Universidade da Pensilvânia (UPenn), em novembro do ano passado, durante seu último ano de faculdade.
A atleta disse que leu sobre a nadadora que nadou 200 jardas em 1 minuto e 41 segundos e ficou confusa, pois sabia que a UPenn não tem tradição como escola de natação.
Foi só depois que ela ficou sabendo que se tratava de um atleta masculino que nadou por três anos antes de passar pela mudança de gênero.
Semanas depois ela ficou sabendo que Lia iria competir contra mulheres biológicas no campeonato nacional e foi aí que elas tiveram contato.
Em março deste ano a NCAA realizou um campeonato e o clima entre as nadoras mulheres e a atleta trans foi muito ruim, segundo Gaines.
“O ambiente não é nada como eu já vi antes”, afirmou Gaines. Ela caracterizou a atmosfera como “nervosa” porque “as pessoas realmente não sabiam o que dizer, a quem dizer o que, como sentir”.
Gaines acabou empatando com Thomas em quinto lugar no estilo livre de 200 jardas, um feito que ela descreveu como “muito raro na natação”.
Após o estilo livre de 200 jardas, um oficial da NCAA disse a Gaines que Thomas tiraria uma foto com o troféu de quinto lugar enquanto ela receberia um troféu separado pelo correio. Ele também pediu que ela posasse para uma foto com o troféu de sexto lugar, embora ela tivesse empatado em quinto lugar.
“Acho que Deus meio que me colocou nessa posição em que não sou apenas alguém que tem medo de falar”, concluiu ela.
Gaines também mencionou o “extremo desconforto no vestiário” que ela e outras nadadoras experimentaram na Georgia Tech. A nadadora respondeu afirmativamente quando Carlson perguntou se Thomas usava o vestiário feminino.
“Isso não é algo sobre o qual fomos avisados”, acrescentou. Gaines lamentou que, sob a interpretação do Título IX do governo Biden, “agora é agressão sexual se referir a alguém com seus pronomes errados, mas não é agressão sexual ter alguém com partes do corpo opostas em um vestiário feminino”, protestou.
Outras atletas já haviam se queixado de ter que dividir o vestiário com Thomas, que ainda tem genitália masculina.
Uma queixa contra a Universidade da Pensilvânia apresentada pelo grupo conservador Concerned Women for America apresenta depoimentos de companheiros de equipe de Thomas, um dos quais disse ao The Daily Mail que compartilhar um vestiário com Thomas é “definitivamente estranho porque Lia ainda tem partes do corpo masculinas e se sente atraído por mulheres.
*Com informações Daily Mail e Christian Post