Uma universidade de Illinois, nos Estados Unidos, terá que indenizar uma ex-aluna de pós-graduação que foi impedida de ter contato com alguns colegas por ser cristã. As informações são da CBN News.
De acordo com a Alliance Defending Freedom, que defendeu a ex-aluna Maggie Dejong, a Southern Illinois University Edwardsville (SIUE) terá que pagar uma indenização de 80 mil dólares (cerca de R$ 384 mil).
O processo foi aberto em maio de 2022 sob a acusação de violação dos direitos civis e constitucionais da aluna. DeJong alegou que ela foi escolhida porque suas opiniões cristãs diferiam das de seus colegas.
De acordo com os documentos oficiais, a então aluna postou materiais em suas contas de mídia social, enviou mensagens a colegas e participou de discussões em classe sobre vários tópicos, incluindo religião, política, teoria racial crítica, regulamentos e censura do COVID-19.
Por ser cristã em um curso de arteterapia, ela foi denunciada pelos colegas e os funcionários da universidade emitiram três ordens de não contato contra Dejong, proibindo-a de ter “qualquer contato” ou mesmo “comunicação indireta” com três colegas estudantes de pós-graduação que fizeram a reclamação contra ela.
A ADF entrou com ação e a SIUE tentou impedir que o processo seguisse adiante, mas o tribunal distrital deu a primeira vitória para a ex-aluna.
“DeJong claramente tem o direito da Primeira Emenda de expressar suas opiniões religiosas, políticas e sociais em sua conta pessoal de mídia social e de se envolver em conversas mútuas com colegas sobre essas opiniões sem medo de retaliação por parte dos funcionários da escola”, diz a decisão do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Illinois.
Além do pagamento único, as autoridades da universidade também concordaram no acordo em revisar suas políticas e o manual do aluno para garantir que alunos com diversas visões políticas, religiosas e ideológicas sejam bem-vindos em seu programa de arteterapia.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes