O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha sobre cuidados pós-parto, adotando uma linguagem que evita termos tradicionais como “mulher” ou “mãe”. Em vez disso, a campanha utiliza expressões como “o corpo de quem pariu” ou “pessoa que pariu”. Essa abordagem, presente em publicações oficiais, está alinhada com uma visão ideológica baseada na ideologia de gênero.
A campanha, que ocorreu simultaneamente à distribuição de absorventes, destaca-se por utilizar predominantemente a palavra “pessoas” em vez de termos específicos de gênero. No site do Ministério da Saúde, o programa “dignidade menstrual” reconhece a menstruação como uma questão que afeta “metade da população”, sem especificar que apenas mulheres biológicas menstruam.
A iniciativa tem levantado questionamentos, sendo o Artigo 37 da Constituição Federal citado como base para tais indagações. O artigo orienta a administração pública a seguir princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Leia a publicação na íntegra:
O que é o puerpério?
Também conhecido como pós-parto, puerpério é o período que ocorre após o parto. Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas.
Estima-se que o tempo médio do puerpério é de 6 semanas, começando imediatamente após o parto do bebê. Contudo, esse período pode ser variável de acordo com cada realidade, especialmente quando relacionado à amamentação. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade.
A consulta puerperal é realizada no período de quarenta e dois dias após o parto, com finalidade da conclusão da assistência obstétrica. Na Atenção Primária à Saúde recomenda-se uma visita domiciliar na 1ª semana após a alta do bebê.
Exibir Gospel / Leiliane Lopes