Neste domingo (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas a Israel, comparando as ações militares na Faixa de Gaza com o Holocausto judeu. Durante um evento, Lula afirmou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.
Em resposta, o Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), que representa cerca de 10 mil pastores de diversas denominações, emitiu uma nota de repúdio ao ex-presidente. O CIMEB classificou a declaração de Lula como “inconsequente” e “absurda”, destacando que não há base para comparar “o massacre de mais de 6 milhões de judeus inocentes com qualquer guerra no mundo”.
Na nota, os pastores ressaltaram que Israel é uma nação soberana, com direito à autodefesa, de acordo com as leis internacionais, citando os ataques do grupo Hamas ao território israelense. Eles também expressaram que não apoiam a guerra nem a morte de inocentes, mas enfatizaram que não há evidências de genocídio cometido por Israel.
Os líderes evangélicos manifestaram ainda que a declaração de Lula envergonha o Brasil perante as nações do mundo, ressaltando que sua opinião não reflete a da maioria dos brasileiros.
A nota de repúdio foi assinada por líderes conhecidos do meio evangélico, como Silas Malafaia, César Augusto, Estevam Hernandes, Renê Terra Nova, Aber Huber, Victor Hugo, Galdino Junior e Luiz Hermínio.
Redação Exibir