Na última sexta-feira, dia 8, Jean Wyllys, vencedor do Big Brother Brasil 5, tornou-se alvo de polêmica ao relatar um episódio ocorrido em um táxi, onde solicitou ao motorista que desligasse o rádio devido à transmissão de um programa evangélico. O ex-BBB compartilhou o incidente em suas redes sociais.
“Acabo de mandar uma real para um taxista. Quando entrei em seu carro, ele aumentou o rádio com um programa proselitista neopentecostal. Pedi que desligasse. Ele relutou em silêncio uns 10 segundos. Repeti o pedido e ele então desligou”, relatou Jean Wyllys.
O ex-deputado federal explicou sua atitude, destacando que não é evangélico e considera o proselitismo religioso desrespeitoso e arrogante. Wyllys ressaltou a diversidade religiosa do país, afirmando que os cidadãos não devem ser obrigados a ouvir pregações religiosas enquanto utilizam um serviço pago.
“Quando o senhor estiver só no carro, o senhor ouve sua pregação. Quando entrar um passageiro, tenha a educação de ao menos perguntar se ele quer ou não ouvir essa pregação gritada ou prefere ouvir música. Isto é viver em democracia e respeitar o direito do outro”, argumentou Jean.
O taxista, por sua vez, mencionou que se tratava da “Palavra”, ao que Jean Wyllys respondeu enfaticamente que “Palavra imposta é tortura”. Ele reforçou que, naquele momento, seu único interesse era o silêncio. “Ah, que chatice”, concluiu o ex-BBB.
O incidente gerou debate nas redes sociais sobre a liberdade religiosa e o respeito à diversidade de crenças no país. Muitos usuários expressaram opiniões divergentes, alguns apoiando a atitude de Jean Wyllys, enquanto outros defendiam o direito do taxista de escolher a programação do rádio em seu próprio veículo.
O episódio ressalta a importância do diálogo e do respeito mútuo em uma sociedade diversificada, onde diferentes crenças coexistem. As discussões online continuam, evidenciando a sensibilidade do tema e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a expressão individual e o respeito aos direitos alheios.
Redação Exibir
