STF deve escolher se caso será analisado pela Justiça do RJ ou pela Corte
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu adiar a decisão sobre o julgamento da deputada federal Flordelis (PSD-RJ). Ele está de plantão durante o recesso da Corte e escolheu esperar a volta dos colegas para apresentar um parecer.
O STF deve avisar se a deputada será investigada pela Justiça do Rio de Janeiro ou pela Corte. Flordelis foi acusada de envolvimento na morte do marido dela, pastor Anderson do Carmo.
Toffoli considerou que não havia urgência para tomar a decisão agora. Com o adiamento, quem dará o parecer será o ministro Luís Roberto Barroso.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada de 16 de junho na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói, no Rio de Janeiro. O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.
Fonte: Pleno News