O Papa Francisco afirmou neste domingo (6), durante a Missa do Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde, na Praça São Pedro, que Deus não abandona os doentes. A celebração foi presidida pelo arcebispo Rino Fisichella, com cerca de 20 mil participantes, entre pacientes, profissionais da saúde e voluntários de mais de 90 países.
Francisco acompanhou a missa de seu quarto na Casa Santa Marta, por meio da televisão. O arcebispo, antes de iniciar a homilia escrita pelo Papa, destacou que ele estava “particularmente perto” de todos, mesmo sem estar fisicamente presente.
Na homilia, Francisco lembrou que Deus está ao lado dos que sofrem. “Na doença, Deus não nos deixa sozinhos”, escreveu. Segundo ele, quando a força humana falha, é possível sentir a presença e o consolo de Deus, que partilhou do sofrimento ao se fazer homem.
O Papa também ressaltou que o amor de Deus é capaz de transformar a dor em esperança. Ele disse que “a cama de um doente pode se tornar um lugar santo”, tanto para quem sofre quanto para quem cuida, sendo um espaço de salvação e redenção.
Francisco usou passagens bíblicas para reforçar sua mensagem. Citou o profeta Isaías e o episódio em que Jesus defende uma mulher ameaçada de apedrejamento. Para o Papa, ambos mostram que Deus oferece recomeços quando tudo parece perdido.
A celebração marcou um dos momentos mais importantes do Jubileu, voltado à valorização da saúde e ao cuidado com os doentes. A mensagem do Papa buscou consolar e inspirar esperança em tempos de dor e fragilidade.
“Não há exílio, nem violência, nem pecado que impeçam Deus de estar à nossa porta”, afirmou Francisco. Ele convidou os fiéis a renovarem a confiança em Deus, sobretudo durante as provações mais difíceis.
Redação Exibir
