A loja de brinquedos Ri Happy lançou nas redes sociais uma campanha onde um apresentador trans falava sobre brincadeiras sem gênero com um pai homossexual.
Os influenciadores digitais convidados para a campanha publicitária conversaram sobre deixar a criança escolher o seu próprio brinquedo.
“Os pais precisam entender que a gente não tem de escolher o que o nosso filho quer brincar ou não”, disse Luke Vidal, ativista LGBT. “A criança tem de ser livre (…) A brincadeira não pode ter gênero.”
Muitos pais prometeram boicotar a empresa e não reclamaram nas redes sociais. Diante da repercussão negativa, a empresa voltou atrás e retirou o vídeo do ar.
A psicóloga Marisa Lobo usou suas redes sociais para denunciar o caso. Ela diz que a campanha propaga uma falácia.
“Toda criança dever ser orientada pelos pais em tudo, inclusive nas brincadeiras e brinquedos. Porque é exatamente isso o que serve de referência simbólica e comportamental para elas. Orientar não é interferir na formação do imaginário infantil. Não é o mesmo que impor certos gostos e preferências que, naturalmente, vão se definindo por conta própria durante o desenvolvimento”, disse.
Marisa Lobo ensina que orientar é mostrar para os filhos que o mundo é constituído por definições, inclusive biológicas.
“O que o ativismo de gênero quer, é justamente que os pais sejam ausentes como referenciais na vida dos filhos, porque é aí onde eles entram com as suas narrativas”, declarou.
Redação Exibir /Leiliane Lopes