Especialistas na defesa de crianças contra à transideologia estão alertando os pais sobre os riscos do TikTok que tem influenciado crianças e adolescentes ao promover sem filtros vídeos que falam sobre mudança de sexo e uso de hormônios bloqueadores de puberdade.
De acordo com uma análise feita pelo Daily Mail, os vídeos do TikTok que usam a hashtag #trans foram vistos mais de 26 bilhões de vezes pelos usuários da plataforma.
Muitos desses vídeos, segundo a reportagem, apresentam jovens documentando de uma forma divertida e despreocupada os vários estágios do uso de hormônios experimentais e cirurgias irreversíveis que alteram seus corpos para deixá-los parecidos com pessoas do sexo oposto.
Grupos críticos do transgenerismo dizem que a proliferação da ideologia nas redes sociais coloca os jovens numa série de riscos, pois o assunto é promovido como se fosse a última tendência.
Stephanie Davies-Arai, da Transgender Trend, disse que o TikTok é “extremamente influente e está cheio de vídeos que retratam a transição médica como algo legal e descolado”.
Para ela, “a mudança de gênero é vista como a nova rebelião” e as redes sociais estão promovendo essa visão sendo que em sua opinião, a promoção de cirurgias e medicamentos deveria vir com um aviso.
Outra especialista que comentou esses dados do TikTok foi a jornalista Jennifer Bilek, alertando para o fato de que o ativismo transgênero está intrinsecamente vinculado ao complexo médico-industrial e que as redes sociais possuem forte poder para influenciar as pessoas, principalmente as crianças.
“Os profissionais de marketing pela internet estão usando as redes sociais para nos vender insatisfação com nós mesmos e a cura para essa insatisfação”, disse ela. “As crianças são menos preparadas que os adultos para perceber o que está acontecendo com elas, especialmente quando o marketing está usando todos os canais de mídia social”, completou.
Bilek pede aos adultos que tentem controlar o conteúdo que é visto pelas crianças. “Não podemos controlar o acesso das crianças a todos os meios de comunicação, mas é nossa responsabilidade, como adultos, protegê-las de marqueteiros predatores em suas plataformas de tecnologia”.
O público do TikTok é majoritariamente formado por pessoas com menos de 18 anos, logo, a jornalista fica preocupada ao ver que cirurgias mutiladoras foram vistas 26 bilhões de vezes. “É incompreensível”, diz. “Estão comercializando para seus filhos uma ilusão de que poderia ser a cura de toda a angústia adolescente”.
Da mesma forma, Kate Harris da LGB Alliance – um grupo de dissidentes lésbicas, gays e bissexuais, formado em parte por causa da oposição à ideologia trans e ao ativismo nas políticas do grupo LGBT Stonewall – expressou preocupação com milhões de crianças impressionáveis assistindo a esses vídeos.
“Não é coincidência que o crescimento do TikTok coincida exatamente com o crescimento exponencial de crianças apresentando disforia de gênero”, disse Harris, observando que alguns dos vídeos na plataforma são “profundamente assustadores”, sendo que muitas delas orientam as crianças a não envolverem seus pais nessa conversa sobre mudança de sexo.
“Esses vídeos levam uma geração de crianças a acreditar é que é fácil mudar de sexo e que é a resposta para todos os seus problemas.”
Fonte: Christian Post