“Miss Kitty Litter” lendo histórias para crianças
em um evento realizado pela Biblioteca Pública de Austin, Texas, EUA / Foto:
Cortesia da Mass Resistance
ESTADOS UNIDOS – Um conselheiro clínico que já trabalhou em
estudos de casos de mais de 4.000 pedófilos está pedindo que os pais fiquem
atentos, depois que uma biblioteca do Texas organizou um evento no qual uma
drag queen contava histórias para crianças.
O alerta do profissional se justifica, após um grupo de pais
descobrirem que David Lee Richardson – o homem escolhido para contar as
histórias, que atende pelo nome artístico de “Miss Kitty Litter” tem
antecedentes criminais relacionados a prostituição.
Este não é o primeiro caso de uma biblioteca convidando Drag
Queens com um histórico criminal para ler e interagir com crianças pequenas.
Dois homens acusados de agredir sexualmente uma criança foram convidados para
ler histórias para crianças vestidos como Drag Queens, em uma biblioteca em
Houston, no ano passado.
O grupo Mass Resistance, que tem estado na vanguarda da
exposição de outros criminosos sexuais escondidos atrás de nomes de Drags em
outros lugares do estado, publicou evidências do histórico de Richardson do Departamento
de Segurança Pública do Texas em seu site na terça-feira. Um documento de
pesquisa de antecedentes criminais mostra que, em 1996, Richardson foi preso e
condenado por oferecer sexo por dinheiro, o que é proibido no código penal
estadual.
Os ativistas também destacaram as postagens de mídia social
de Richardson no início deste ano, que incluíam mensagens extremamente lascivas
e fotos que incluíam palavrões, referências à prostituição e celebrações de
violência sexual como o sadomasoquismo.
Jon Uhler, um conselheiro profissional licenciado que
trabalhou clinicamente com cerca de 4.000 predadores em série por mais de 11
anos, disse em entrevista ao ‘The Christian Post’ na quarta-feira que acredita
que os eventos Drag Queen Story Hour constituem “o maior programa já criado,
envolvendo abusadores”.
Enquanto drag queens lendo histórias para crianças em
bibliotecas públicas tem sido considerado “uma atividade inócua”, grupos
comunitários e mães que resistem à ideia têm razão em se opor, acrescenta o
conselheiro, porque predadores sexuais e infratores priorizam convencer as
pessoas a duvidarem de seus instintos e pensar que alertas vermelhos “são um
disparate”. “A questão é: por que esses homens vestem roupas íntimas femininas
e se fantasiam de drag queens, querendo maior acesso a crianças?”, Uhler
perguntou.
Ele observou que, como os abusadores podem calcular que o
público percebe algo fora de propósito, eles manipulam as percepções sobre o
que realmente estão fazendo. Tal tem sido o caso com os esforços de relações
públicas em torno do evento conhecido como “Hora das Histórias de Drag Queen”.
“Sua frase favorita é: ‘Bem, eu sei o que parece, mas na verdade não é isso’”,
disse o conselheiro. “Então, agora, eles o teceram. E o que ouvimos desses
caras é 100% uma mentira”.
Uhler alertou que a iniciativa com das histórias contadas
por Drag Queens é um incentivo para fomentar confusão nas mentes das crianças e
romper seus limites com mensagens que distorcem o gênero por meio de coisas
como “lições de fluidez de gênero” nas escolas e a “Hora das Histórias de Drag
Queen” nas bibliotecas. Ele destacou que isso equivale a um “vírus moral,
contagioso como o ebola”, que está se espalhando rapidamente pela sociedade.
“Não podemos nos dar ao luxo de não fazer nada porque temos indivíduos muito
obscurecidos, que são abusadores [indo] atrás de nossos filhos e eles estão se
espalhando. Não fazer nada é o mesmo entregar nossos filhos para eles”, disse
ele.
“Predadores estão usando essa [Drag Queen Story Hour] como
um teste para descobrir o grau de determinação dessa comunidade”, continuou
ele. “E onde for fácil entrar, acredite, os abusadores vão começar a se reunir
por essa comunidade que os receber”.
*Com informações de The Christian Post