Pastor Andrew Brunson na Casa Branca, nos EUA, após libertação na Turquia depois de ficar mais de dois anos preso sob falsas acusações. (Foto: Reprodução)
ESTADO UNIDOS – O FBI está investigando um possível plano de assassinato para assassinar o pastor Andrew Brunson, que foi preso na Turquia por dois anos sob falsas acusações de terrorismo.
O Federal Bureau of Investigation (FBI) ou Departamento Federal de Investigação é uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno.
O pastor Brunson foi libertado e autorizado a retornar aos Estados Unidos em outubro de 2018, depois que a Turquia sofreu intensa pressão diplomática do governo Trump. Ele servia como pastor da Igreja da Ressurreição de Izmir no momento de sua prisão.
Agora, um chefe da máfia alegou que foi convidado pelo governo turco para assassinar Brunson. Serkan Kurtuluş fez a afirmação surpreendente um mês depois de sua prisão na Argentina em junho, relata a International Christian Concern (ICC, sigla em inglês), entidade cristã que ajuda os cristãos perseguidos.
Ele alegou que membros do AKP de Izmir o abordaram para assassinar Brunson com o objetivo de culpar o movimento Gülen, uma comunidade islâmica na Turquia em conflito com o AKP – o partido do presidente Recep Tayyip Erdogan.
Brunson foi acusado pela Turquia de ligações com o movimento Gülen, que leva o nome de seu líder, o clérigo Fethullah Gülen.
A Turquia está tentando fazer com que Kurtuluş seja extraditado da Argentina para ser julgado pelo suposto fornecimento de armas de fogo ilegais na Síria e pela morte de um piloto russo em 2015.
Embora Kurtuluş tenha pedido asilo na Argentina, o FBI teria pedido ao país para questioná-lo sobre suas alegações sobre o pastor Brunson.
Comentando sobre as alegações de Kurtuluş, o ICC disse: “Muitos consideram a prisão de Brunson como uma tentativa da Turquia de forçar os Estados Unidos a extraditar Gülen. “Sua prisão mostra como os cristãos na Turquia são frequentemente usados para manobras políticas pelas autoridades, que não têm consideração pela liberdade religiosa.
Quer a afirmação de Kurtuluş seja verdadeira ou não, isso mostra como a abordagem das autoridades turcas em relação aos cristãos pode ser integrada à mentalidade social.”
*Com informações de The Christian Post e The Christian Today.
