Quantos Suicídios Seriam Evitados Somente Com Os Cuidados Contra A Depressão? É o que vai nos explicar a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento.
O suicídio mantém sua posição como uma das principais causas de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Anualmente, mais vidas são perdidas devido ao suicídio do que em decorrência do HIV, malária ou câncer de mama, além de ultrapassar os números resultantes de conflitos armados e homicídios. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio também ocupa a quarta posição entre as causas de morte, seguindo os acidentes de trânsito, a tuberculose e a violência interpessoal.
Doenças podem desencadear condições que levam a comportamentos suicidas, pois a conexão entre transtornos mentais, especialmente a depressão, está bem estabelecida na literatura. Quando se trata de diagnósticos psiquiátricos associados ao suicídio, a depressão se destaca de forma notável.
Então seguem 5 sugestões básicas para as pessoas que estão passando por isso agora:
- Procure ajuda médica: Um médico poderá avaliar sua condição e recomendar um tratamento adequado, como terapia e/ou medicação, se necessário.
- Compartilhe com alguém de confiança: Conversar com amigos ou familiares sobre o que você está passando pode trazer algum alívio emocional.
- Busque apoio emocional: Participar de grupos de apoio ou conversar com um terapeuta pode fornecer um ambiente seguro para compartilhar suas experiências e obter apoio de pessoas que entendem o que você está passando.
- Cuide de si mesmo: Priorize seu bem-estar físico, praticando exercícios, mantendo uma alimentação saudável e dormindo adequadamente.
- Evite o isolamento: Mantenha-se conectado com outras pessoas e participe de atividades sociais que lhe tragam prazer, mesmo que pareça difícil no momento.
E para os que estão emocionalmente saudáveis, deixamos 3 sugestões que vão fazer toda diferença e Lembre-se: Faça parte dessa causa nobre, pois uma só voz pode iluminar um caminho rumo à esperança. Unidos, vamos espalhar a mensagem de que ninguém precisa enfrentar a escuridão sozinho.
Compartilhe, converse, apoie. Faça parte da mudança!
1 -Desperte a empatia:
Você já se perguntou quantas vidas poderiam ser salvas se todos nós nos importássemos um pouco mais? O Setembro Amarelo é um mês dedicado a despertar essa empatia em nossos corações, incentivando-nos a ser o apoio que alguém precisa. Ao compreendermos as dificuldades que as pessoas enfrentam, podemos agir de forma compassiva e transmitir esperança.
- Espalhe a conscientização:
Nada é mais poderoso do que a informação. Cada post, cada compartilhamento, cada conversa sobre o Setembro Amarelo é um passo para quebrar o estigma e fornecer orientação para quem necessita. Vamos aproveitar todas as plataformas disponíveis para disseminar conhecimento sobre saúde mental, os sinais de alerta e os recursos disponíveis.
- Construa uma rede de apoio:
Unidos somos mais fortes. O Setembro Amarelo nos encoraja a criar uma rede de apoio, oferecendo nosso ombro amigo para aqueles que precisam de uma palavra de consolo. Juntos, podemos fazer a diferença. Ao direcionarmos tempo para ouvir e apoiar, mostramos às pessoas que elas não estão sozinhas e que existe esperança em meio às adversidades.
Conclusão:
Dar atenção à nossa saúde mental é a base de tudo. Compartilhar informações e propagar amor são as nossas armas para mantermos as mentes mais saudáveis e mais felizes não só em Setembro, mas durante todo o ano!
A importância do setembro amarelo já não é mais tanto para se discutir sobre a prevenção do suicídio em si. Mas é trazer à tona esse tema, tendo como foco a saúde mental. Hoje se entende que preservando a saúde mental estamos, automaticamente, prevenindo o suicídio. Por isso, hoje se fala mais sobre trazer a questão da saúde mental para o centro da discussão – Finaliza a dra. Gesika Amorim.
Dra Gesika Amorim é Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular – (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
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