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25/11/2024

Família

Abortos diminuem 90% após Polônia proibir abortos em casos como Síndrome de Down

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Segundo a ACI Digital, o número de abortos na Polônia caiu 90% depois que a Justiça proibiu a interrupção da gravidez por conta de malformação fetal, o que incluia bebês com Síndrome de Down.

Em 2020, o país do leste europeu registrou 1.076 abortos. Em 2021, o número caiu para 107.

O que mudou? Em 22 de outubro de 2020, o Tribunal Constitucional decidiu que a exceção na lei do aborto que permitia que as mulheres abortassem devido a malformação do feto violava o direito constitucional à vida.

Desde então os casos caíram significativamente no país com a maior porcentagem de católicos do mundo.

Agora, o aborto é permitido apenas em casos de estupro e incesto, e quando a vida e a saúde da mãe estão em risco. Antes disso, os médicos também poderiam sugerir que a mulher interrompesse a gravidez diante da “alta probabilidade de deterioração grave e irreversível do feto ou de uma doença incurável que ameace sua vida”.

Os números são do Rzeczpospolita com dados do Ministério da Saúde da Polônia que só registra os abortos feitos por médicos em hospitais. Ou seja, por lá também há venda indevida de remédios abortivos.

Segundo a lei de aborto da Polônia, as mulheres que fazem abortos não podem ser punidas criminalmente. No entanto, aqueles que as ajudam a abortar podem ser processados ​​pela justiça.

Redação Exibir / Leiliane Lopes