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15/02/2025

Entretenimento

Peregrinos muçulmanos morrem durante ato na Arábia Saudita; evento atrai quase 2 milhões de pessoas

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O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia anunciou neste domingo (16) que 14 pessoas morreram durante a peregrinação do Hajj em Meca, na Arábia Saudita, e outras 17 estão desaparecidas. O ministério informou no sábado (15) que pelo menos seis dessas mortes foram causadas pelo calor.

As temperaturas em Meca estavam previstas para atingir 47 °C na segunda-feira (17). O comunicado deste domingo não esclareceu se o aumento no número de mortes também está relacionado ao calor extremo. As autoridades sauditas haviam alertado que as temperaturas durante o evento anual poderiam chegar a 48 °C.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia está em contato com autoridades sauditas em Jeddah para organizar os procedimentos de enterro e a possível repatriação dos corpos. A notícia das mortes surgiu enquanto os peregrinos se reuniram no Monte Arafat no sábado (15), um dos principais eventos da peregrinação. A sobrinha de uma das falecidas relatou à CNN Árabe que sua tia morreu no Monte Arafat e foi enterrada na Arábia Saudita.

De acordo com a Autoridade Geral Saudita de Estatísticas, mais de 1,8 milhão de pessoas participam do Hajj este ano. O Hajj é um dos maiores encontros religiosos do mundo e o maior evento anual da Arábia Saudita, ocorrendo dois meses e 10 dias após o fim do Ramadã, durante o mês islâmico de Dhul-Hijjah. O calendário islâmico, sendo lunar, faz com que a data do Hajj varie ligeiramente a cada ano.

A peregrinação para o Hajj é um dos cinco pilares do Islã, exigindo que todo muçulmano fisicamente e financeiramente capaz faça a viagem à cidade sagrada de Meca pelo menos uma vez na vida.

Redação Exibir Gospel