Este ano o Congresso Nacional vai trabalhar com duas bancadas evangélicas, a primeira engloba deputados federais e senadores e a segunda apenas senadores.
O grupo será liderado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG) e será instalado na próxima semana. Até o momento, 15 senadores já assinaram pela criação da Frente Parlamentar Evangélica do Senado, número maior do que as 13 assinaturas aguardadas.
Enquanto a FPE geral juntará forças para promover ações e discussões sobre assuntos interessantes para os evangélicos no Brasil, o grupo do senado irá trabalhar com as pautas da Câmara Alta.
Quando apresentou o pedido de criação da frente, Viana se justificou dizendo que o grupo deverá propor medidas legislativas para garantir a liberdade religiosa e garantir recursos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
“Boa parte da legislação que nós temos no mundo ocidental, vem da reforma protestante. O dia de folga para os trabalhadores, a emancipação das mulheres no voto e na leitura. Tudo isso vem de um princípio cristão muito mais ampliado que entende cada ser humano como um indivíduo do amor de Deus que tem que ser respeitado na sua essência, independentemente do que seja a sua raça, o seu gênero, mesmo da religião. Todo ser humano tem que ser respeitado e esse é o nosso princípio”, disse ele quando sugeriu criar a FPE do Senado.
Farão parte da FPE do Senado os seguintes senadores:
Carlos Viana (Podemos-MG)
Alan Rick (União Brasil-AC)
Cleitinho (Republicanos-MG)
Damares Alves (Republicanos-DF)
Eduardo Girão (Novo-CE)
Eliziane Gama (PSD-MA)
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Jorge Kajuru (PSB-GO)
Jorge Seif (PL-SC)
Magno Malta (PL-ES)
Marcos do Val (Podemos-ES)
Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
Rogério Marinho (PL-RN)
Soraya Thronicke (União Brasil-MS)
Zequinha Marinho (PL-PA)
