Cristãos que vivem no Irã enfrentam um momento de extremo perigo. A minoria cristã, especialmente os que se converteram do islamismo, já sofre forte perseguição do regime, que vê esses fiéis como ameaça à segurança nacional.
O Irã ocupa o 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025, que aponta os 50 países onde é mais difícil seguir Jesus. Cristãos são frequentemente presos, acusados de colaborar com países do Ocidente ou até com Israel, apenas por praticarem sua fé.
Agora, com a tensão crescendo no Oriente Médio, aumenta o risco de que sejam ainda mais vigiados, perseguidos e falsamente acusados. Líderes e membros de igrejas domésticas temem novas ondas de prisões e mais violência contra suas famílias.
A situação também atinge cristãos em territórios vizinhos, como Iraque, Síria e Cisjordânia, onde as fronteiras estão fechadas e há escassez de alimentos, água e combustível. “Estamos presos, sem conseguir nos deslocar. As pessoas estão em pânico tentando se abastecer”, relata um cristão da Cisjordânia.
O medo aumentou depois que, na madrugada do dia 13 de junho, Israel realizou um ataque aéreo contra alvos militares e nucleares do Irã. O Irã respondeu lançando drones contra Israel, o que elevou o alerta na região e gerou pressão internacional para evitar uma guerra.
A Missão Portas Abertas pedem orações pelos cristãos perseguidos no Irã, especialmente os que estão presos ou aguardam julgamento por causa da fé. Clamam também pela proteção das famílias, por consolo, provisão e fortalecimento espiritual. Pedem que Deus traga paz sobre toda a região, proteja os vulneráveis — como crianças, idosos e minorias — e dê sabedoria aos líderes, para que a violência não avance e vidas sejam poupadas.
Redação Exibir / Portas Abertas
