Em entrevista recente, o evangelista Nick Vujicic fez fortes críticas à Igreja do Ocidente, apontando para uma série de erros que o faz comparar as denominações que ele visitou para ministrar com clubes sociais.
Segundo ele, a partir dos anos 2000, muitas igrejas mudaram seu foco para atrair públicos mais jovens, adotando estratégias de entretenimento e deixando de lado o crescimento espiritual. Ele explicou que esse movimento alterou a essência da pregação.
“Eles passaram da carne ao leite”, disse ele ao The Christian Post, destacando a superficialidade que percebeu em sua experiência. Ele mencionou também que “95% das igrejas que visitei eu nunca frequentaria porque parecem um clube de campo e uma reunião social”.
O evangelista também fez críticas à geração Z e ao papel das igrejas na formação moral dos jovens. “Naquela época se pregava a castidade até o casamento. Nada disso é ensinado em 95% das igrejas. Hoje, temos a geração Z falando palavrões, dormindo com qualquer um, e todo mundo sabe disso, mas ninguém exige contas para ninguém”, afirmou.
Outro ponto abordado foi a influência da tecnologia e das mídias sociais nos jovens. Vujicic alertou que adolescentes passam, em média, sete horas e meia diárias em frente às telas, o que contribui para problemas como exploração sexual, envio de fotografias íntimas e consequências emocionais graves. “Muitos adolescentes partilham hoje fotografias sexuais de si próprios”, lamentou, destacando também relatos alarmantes de violência sexual entre os jovens.
As declarações de Vujicic geraram debate sobre o papel das igrejas na educação moral e espiritual de novas gerações, trazendo à tona questões importantes sobre como essas instituições podem enfrentar os desafios contemporâneos.
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