A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, escreveu nas redes sociais sobre a situação da tribo Yanomami, indígenas que vivem em área remota e que enfrentam situação de desnutrição e malária.
Cobrada por sua atuação com a tribo e acusada de negligência, Damares explicou que a questão dos indígenas não fazia parte do seu ministério, mas sim das pastas da Saúde, Justiça e Educação
“Ao Ministério da Mulher cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis”, disse ela.
Damares também falou que integrantes do seu ministério estiveram inúmeras vezes nas tribos para levantar informações e distribuíram cestas básicas. Ofícios e solicitações também foram feitas para os órgãos responsáveis e o Ministério recebeu relatórios com as informações sobre as providências que foram tomadas.
“O MMFDH, num grande esforço, e com o apoio de outros órgãos, entregou o Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Contra Crianças, inclusive reconhecendo a desnutrição como uma das mais terríveis violências contra elas, propondo ações. O Plano passou a ser executado priorizando três áreas indígenas e uma delas é a área Yanomami. SESAI e a FUNAI trabalharam muito no governo Bolsonaro, não houve omissão”, completou.
A ex-ministra também mostrou matérias antigas que mostravam que a situação dos indígenas brasileiros é antiga e que também foram registradas situações semelhantes nos governos de Lula e Dilma.
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