O cartório de registro de Bragança Paulista, interior de São Paulo, não aceitou registrar um bebê com três nomes de pais. Nascido em abril deste ano, o bebê Pierre é filho Regiane Gabarra e Marcel Mira. Marcel é casado com Priscila, foi ela quem apresentou Regiane ao marido e a atração mutua entre eles fez com que surgisse esse trisal.
Regiane não tinha filhos e engravidou de Marcel. A ideia deles é que o bebê tivesse no registro de nascimento o nome do pai e das duas mães. Os advogados tentaram, mas o cartório rejeitou o pedido. Eles prometem recorrer.
Pierre foi registrado apenas com o nome dos pais biológicos. Priscila vai brigar na Justiça para ser reconhecida como a segunda mãe da criança. O juiz pode aceitar Priscila como mãe socioafetiva.
“Eles não aceitaram o nosso pedido e nos pediram que acionássemos a Justiça. Fizemos o registro do bebê com o nome dos pais biológicos e agora estamos reunindo provas da nossa relação como família e da minha presença na maternidade do Pierre para pedir que a Justiça permita o meu nome na certidão dele”, explica Priscila.
A lei permite a inclusão de maternidade ou paternidade socioafetiva na certidão, incluindo o nome de uma terceira pessoa que passa a ser responsável pela criança, incluindo deveres como partilha de bens e pensão.
REDAÇÃO EXIBIR GOSPEL